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4 de dezembro de 2017
VI Mostra de Arte Contemporânea Lote 7

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O nome “Lote 7” surgiu no momento em que precisava nomear um projeto advindo da experiência no museu. Além de convidar artistas de expressão para cada edição, a intenção é dar espaço a novos artistas.

Lote é usado para identificar um grupo de itens que foram produzidos na mesma época e lugar, porém gosto de pensar lote como uma das partes de um todo.  O sete vem da numerologia, são inúmeros os significados para ele, “é um número sagrado, perfeito e poderoso”, afirmou Pitágoras, matemático e pai da numerologia, sendo juntamente com todos os números ímpares considerados mágicos.

Denílson Antonio, coordenador do setor educativo do Museu Hassis, firma a ideia de uma mostra anual chegando a sua sexta edição. A mostra tem a intenção de ter sete edições, abrindo assim um espaço para discussão sobre arte contemporânea. O sul possui uma produção intensa e tornar pública a produção dos artistas, é um dos objetivos, A finalização do projeto conta com um catálogo, com registro de todas as edições.

A sexta Mostra de arte Contemporânea Lote 7 tem a intenção de exibir o que está sendo produzido na atualidade, onde cada artista possa estar livre a mostrar o que ele pesquisa, tentando contemplar as mais variadas linguagens..

Das definições do que é ser contemporâneo, Agamben tem uma das que mais gosto “contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro”. Olhar para nosso tempo significa perceber esse tempo, o que cerca a arte hoje poderá ser compreendida amanhã. Contemporâneo quer dizer com nosso tempo, ou o que é do tempo atual. Podemos compreender como o contemporâneo busca provocar o outro a pensar, refletir sobre algo de outra forma, olhar por outro ângulo, estimular um novo dialogo, a qualquer um que propõe-se a encará-la, quando essa conversa é atingida, a arte contemporânea o toma, domina e a partir daí, uma obra que não alcança o interlocutor, passa a não fazer sentido, e falta de compreensão incomoda, faz alguns desistirem de tentar entender, embora outros vão ao limite, para aproximar-se e não só se deleitar com prazeres visuais, mas além disso, elevar sua compreensão, através das mais variadas produções e pesquisas artísticas, suas linguagens e suas possíveis interlocuções.

 Artistas Participantes:

Ana Carolina Nogueira

Jeanne Sanches

Karina Segantini

Marisete Colbeich

Morru

Priscila Costa Oliveira

Péricles Gandi

Yasmine Bressan

Sandra Correia Fávero

 

Texto Curatorial

Pensar a exposição através de meu tempo, olhar para o que está sendo produzido agora, como estamos lendo nossa contemporaneidade, o que queremos apresentar como arte e discutir. Acredito que vivemos em um tempo em que não podemos dizer o que é arte, mas sim quando é arte, em que espaço ou circunstância ela acontece, que discussão ela apresenta e o que ela nos motiva a pensar. Degas dizia que uma obra é o resultado de uma série de operações, cálculos de uma matemática particular por meio dos quais o artista tenta responder aos problemas que a sua relação com o espaço, com a forma e com a cor suscita. Hoje esse conceito vai além e esses “cálculos” estendem- se a relação com o outro, perdendo a racionalidade e se tornando uma arte que fala por si, que dialoga com o interlocutor. Assim como nas outras edições a intenção é instigar o debate discutir quando uma obra passa a ser Arte

Data de abertura: 07/12/2017

Horário: 19:30 hs

Encerramento: 27/02/2018

Local: Museu Hassis.

Rua Luiz da Costa Freysleben, 87 – Itaguaçu  Florianópolis – SC, 88085-500.

Contato para agendamento de visitas: educarte@fundacaohassis.org.br

15 de setembro de 2017
Ta.Rafa – Próxima exposição no Museu Hassis

A Fundação Hassis apresenta os artistas Taliane Tomita e Rafael Neckel, com trabalhos feitos a quatro mãos, produzindo juntos o casal vai do realismo ao imaginário fantástico. Com delicadeza e qualidade, nos leva a imaginar, viajar em um mundo onde a realidade e a fantasia se misturam.

A abertura será nesta quinta dia 21 de setembro às 19:30 no Museu Hassis.

 

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Um casal de saíras-militares nos acorda todos os dias bem cedo. Pensando melhor, às vezes eles se atrasam um pouco. Pousam na janela sem muita delicadeza e começam a bicar o instrumento musical transparente.

Não sabemos, de fato, o que eles pretendem, mas é justamente o não saber que nos dá possibilidades de criar. Gostamos de pensar que nos convidam a acordar e desfrutar a vida assim como eles, voando pra lá e pra cá, com chuva ou sol, comendo frutas das árvores dos vizinhos e dançando com a natureza.

Eles chegaram há mais ou menos um mês, lindos e livres. Não fazemos ideia de onde vieram. Talvez tenham vindo de um sonho bom, de uma fantasia nossa; do desejo de ser um casal tão colorido e aventureiro, superando os limites dos portões e desviando-se de arapucas.

 Taliane Tomita e Rafael Neckel

Quando: 21/09/2017

Horário: 19:30

Local: Museu Hassis

Rua Luiz da Costa Freysleben, 87 – Itaguaçu – Florianópolis

Agendamento de visitas pelo email: educarte@fundacaohassis.org.br

5 de setembro de 2017
A Cor e a Forma – A Representação Cubista de Hassis

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O Cubismo foi um movimento artístico fundado no início do século XX. Entre suas principais características, a maneira geométrica de retratar as formas da natureza, assim a representação não seguia a idéia de formas reais, mas não chegavam à abstração, apenas rompia com a perspectiva, mostrando todos os ângulos de um objeto, de um retrato ou auto retrato e ou ainda uma natureza morta.

O principal artista desse movimento foi Pablo Picasso. No Brasil não tivemos nenhum representante que fosse somente cubista, artistas como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, possuíam traços com características cubistas, isso somente com Semana de Arte Moderna de 1922.

Rosto geometrizado - 1974

No Sul do pais, encontramos Hassis,  que em sua produção possui vários trabalhos que buscaram relações com o movimento cubista. Olhando sua produção, recortes de jornais, pedaços madeira, cartas de baralho, caracteres tipográficos, entre outros, são usados, colados pregados  à superfície das telas, acredito que ele esta muito mais ligado ao cubismo sintético, também pela gama cromática apresentada em seus trabalhos. Fazem parte dessa exposição quadros que a muito não são expostos, mostrando como Hassis absorveu o conhecimento e projetou em uma série de trabalhos que leva o nome de “O Cubismo na arte de Hassis”. A mostra que tem como curador Denilson Antonio e estará aberta para visitação à partir do dia 26/07 e fica até o final de setembro no Museu Hassis, aberta ao público.

Visitas podem ser agendadas pelo email: educarte@funcacaohassis.org.br.

31 de março de 2017
Hassis no Museu do Contestado – Caçador – SC.

Em uma parceria entre: Fundação Hassis, Museu do Contestado, MASC – Museu de Arte de Santa Catarina, Fundação Cultural de Cultura – SC e Museu Histórico do Rio de Janeiro apresentamos uma das séries mais importantes do artista Hassis.

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Apos ser exposto, no Rio de janeiro e Florianópolis o painel retorna ao Museu do Contestado. Faz parde da exposição, registros  feitos em desenhos que conta a história do conflito que durou quatro anos e marcou com sangue a história do sul do País. Uma seleção de fatos ilustrados em 78 gravuras feitas a nanquim em bico de pena.

O painel, “O Contestado – Terra Contestada”, finalizado em 1985, dividido em sete módulos com 2,75m (alt) x 1,80m (larg) com 36 metros quadrados de pintura em acrílico. Conta em fases a história da guerra, os conflitos, a fé religiosa, os mercenários, as grandes empresas, o trem de ferro, que é o mais importante registro pictórico sobre o fato que devastou o vale e matou cerca de 20 mil.  pessoas que neste ano de 2016, marca o final da guerra que foi marcada pela prisão de Aderbal, um dos últimos caboclos que comandaram o povo nos confrontos. Dava-se o fim aos confrontos que duraram quatro anos. São 100 anos, que não apagaram as suas marcas. Tornar visível, para não deixar apagar a importância de um povo forte, que não deixou-se dominar. Compõe a exposição, um documentário produzido pela Fundação Cultural de Santa Catarina. Outro vídeo mostra o artista, sua relação e sua produção em torno do tema.

Hassis concebeu Contestado – Terra Contestada como uma síntese de sua interpretação autoral da Guerra do Contestado. Encontrou inspiração nas lembranças narradas por seu avô, combatente da guerra, e pelo seu pai também militar. Tal como o artista documentou,as sete seções do grande painel de 2,75m por 12,60m estruturam uma composição em quatro partes: A primeira, a chegada do monge João Maria com a bandeira do Divino e sua pregação religiosa junto à irmandade cabocla; A segunda, a chegada do trem que pela ação de mercenários promoveu a expulsão dos caboclos de suas terras, a matança de grupos indígenas e o desmatamento; a terceira, o culto popular de José Maria como o novo messias, tendo frei Rogério como mediador, e a caracterização de “Os Pelados” como seus seguidores; a quarta parte representa o combate da Batalha de Irani, em que morreu o monge José Maria e o militar coronel João Gualberto, seguida dos massacres de Taquaruçu, Caraguatá e outros redutos. O contraste das cores, a ausência de cenários e as figuras simplificadas descontextualizam osfatos e afirmam uma leitura da história abrangente conduzida pela construção artística que sublinha a violência e a injustiça comomarca da história e da construção das sociedades.painel em ordem

Os conflitos travados na região do Contestado entre 1912 e 1916, são frequentemente
compreendidos como disputa de fronteiras entre os estados de Santa Catarina e Paraná. Todo o processo, no entanto, esteve relacionado com a questão do direito à terra que opôs pequenos proprietários e o grande capital envolvido com a implantação de ferrovias e exploração de madeiras com apoio do poder federal diante de interesses locais e regionais. Os acontecimentos ocorreram, de fato, num ambiente de religiosidade popular e cuja militarização nacionalizou a repercussão dos acontecimentos. Se a memória dominante confirma a vitória da unidade nacional e da razão sobre o misticismo, a memória popular e subterrânea guarda a lembrança da opressão violenta. Entre lembranças e esquecimentos é que se instala a arte de Hassis.

imagem desenhoNa sua série de desenhos sobre a Guerra do Contestado, Hassis apresenta uma narrativa dos acontecimentos do conflito social, produzindo uma representação de linhas fortes, em que o preto e branco se transformam em luzes e sombras. Cada cena a cada desenho trata factualmente a história para ressaltar a ação de cada sujeito social e cada personagem, para ressaltar a violência de mortes e emboscadas traiçoeiras, assim como o sofrimento de mulheres famintas e filhos assustados nos braços, chorando a morte. Cada cena contém uma dramaticidade singular, repleta da dor da guerra e que contém uma verdade criada por uma pesquisa que tem como base uma visão artística da história.

Curadoria: Denilson Antonio

Local:Museu do Contestado

Rua: Getúlio Vargas, 100 – Caçador – SC

abertura no dia: 11/04 com palestra do curador

Duração: 12/04 a 14/05/2017

Horário: 19:00

Informações: educarte@fundacaohassis.org.br

28 de março de 2017
lançamento do livro: Ilha de Santa Catarina 360°

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Dia 01 de abril, às 20 horas, na Fundação Hassis, lançamento do livro Ilha de Santa Catarina 360°. Uma coletânea de imagens da Ilha de Santa Catarina clicadas por Denise Becker em composição com o poema Monólogo de uma Ilha Urbana de autoria de Cristina Belmonte. Publicação incentivada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Local: Museu Hassis

DATA: 01/04/2017

hora: 20:00

Iformações: educarte@fundacaohassis.org.br

ou pelo fone:(48) 98501 2707

20 de dezembro de 2016
INFORMATIVO DE FINAL DE ANO

A Fundação Hassis informa que a partir do dia 21/12/2016, estará entrando em recesso de final de ano, estaremos atendendo em Janeiro somente através de agendamento prévio.

Agendamento pelo email: educarte@fundacaohassis.org.br

e pelo fone: 48 985 012 707

Não deixe de conferir a exposição “Guerra do Contestado – Arte e História por Hassis, no Masc – Museu de Arte de Santa Catarina. Ficará em cartaz até o dia 05/02/2017, mais informações:

http://www.fundacaohassis.org.br/wordpress/2016/12/06/hassis-e-homenageado-no-masc-abertura-nesta-quarta-dia-07122016/

E com grande carinho, que a equipe da Fundação Hassis deseja a todos um ótimo final de ano.

Cartaz de Natal realizado por Hassis em 1977. Causou muita polêmica e, inclusive, Hassis foi chamado para prestar depoimento na censura por causa desse cartaz. É realmente desafiante.

15 de dezembro de 2016
V Mostra de Arte Contemporânea Lote 7

Fazem parte da mostra os Artistas: Cassia aresta, Katia Speck, Pati Pecin, Paula Schlindwein,Taliane Tomita, Sebastião Gaudêncio, Zulma Borges.
O nome Lote 7 surgiu de uma abstração, um momento em que precisava nominar um projeto que levou um tempo para se concretizar. Entre outros, lote pode ser uma das partes de um todo, alem é claro de um grupo, mas cada um com sua singularidade. O sete vem da numerologia, são inúmeros os significados do para ele, “é um número sagrado, perfeito e poderoso”, afirmou Pitágoras, matemático e pai da numerologia, sendo juntamente com todos os números ímpares considerados mágicos.
A mostra tem a intenção de ser anual, abrindo assim um espaço para discussão sobre arte contemporânea. O sul possui uma produção intensa e tornar pública a produção dos artistas que residem em nossa região, é um dos objetivos. A quinta mostra de arte Contemporânea Lote 7, tem a intenção de mostrar o que esta sendo produzido na atualidade, por isso o tema sempre é amplo, onde cada artista possa estar livre a mostrar o que ele pesquisa.
Denílson Antonio, coordenador do setor de educação Museal da Fundação Hassis, firma a ideia de uma mostra anual chegando a sua quinta edição, sempre convidando artistas que em sua pesquisa em artes, produzem voltados ao contexto contemporâneo.

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Local: Museu Hassis

Visitação, de 01/02/2017 a 24/02/2017

Agende sua visita: educarte@fundacaohassis.org.br

ou pelo fone: 8501 2707

6 de dezembro de 2016
Prorrogada a exposição ” Guerra do Contestado, Arte e Historia por Hassis” no MASC

A exposição ganhou mais tempo no Masc, confira as obras desse grande artista até dia 26 de fevereiro.

Em uma parceria entre: Fundação Hassis, MASC – Museu de Arte de Santa Catarina, Fundação Cultural de Cultura – SC, Museu do Contestado e Museu Histórico do Rio de Janeiro apresentamos uma das séries mais importantes do artista Hassis, que neste ano completaria 90 anos de idade.  A exposição é composta por registros feitos em desenhos que conta a história do conflito que durou quatro anos e marcou com sangue a história do sul do País. Apresenta uma seleção de fatos ilustrados em 78 gravuras feitas a nanquim em bico de pena. Para essa exposição apresentamos uma de suas principais obras, o painel, “O Contestado – Terra Contestada”, finalizado em 1985, dividido em sete módulos com 2,75m (alt) x 1,80m (larg) com 36 metros quadrados de pintura em acrílico. Conta em fases a história da guerra, os conflitos, a fé religiosa, os mercenários, as grandes empresas, o trem de ferro, que é o mais importante registro pictórico sobre o fato que devastou o vale e matou cerca de 20 mil.  pessoas que neste ano de 2016, marca o final da guerra que foi marcada pela prisão de Aderbal, um dos últimos caboclos que comandaram o povo nos confrontos. Dava-se o fim aos confrontos que duraram quatro anos. São 100 anos, que não apagaram as suas marcas. Tornar visível, para não deixar apagar a importância de um povo forte, que não deixou-se dominar.

Compõe a exposição, um documentário produzido pela Fundação Cultural de Santa Catarina. Outro vídeo mostra o artista, sua relação e sua produção em torno do tema.

painel em ordem

Hassis concebeu Contestado – Terra Contestada como uma síntese de sua interpretação autoral da Guerra do Contestado. Encontrou inspiração nas lembranças narradas por seu avô, combatente da guerra, e pelo seu pai também militar. Tal como o artista documentou, as sete seções do grande painel de 2,75m por 12,60m estruturam uma composição em quatro partes: A primeira, a chegada do monge João Maria com a bandeira do Divino e sua pregação religiosa junto à irmandade cabocla; A segunda, a chegada do trem que pela ação de mercenários promoveu a expulsão dos caboclos de suas terras, a matança de grupos indígenas e o desmatamento; a terceira, o culto popular de José Maria como o novo messias, tendo frei Rogério como mediador, e a caracterização de “Os Pelados” como seus seguidores; a quarta parte representa o combate da Batalha de Irani, em que morreu o monge José Maria e o militar coronel João Gualberto, seguida dos massacres de Taquaruçu, Caraguatá e outros redutos. O contraste das cores, a ausência de cenários e as figuras simplificadas descontextualizam os fatos e afirmam uma leitura da história abrangente conduzida pela construção artística que sublinha a violência e a injustiça como marca da história e da construção das sociedades.

Os conflitos travimagem desenhoados na região do Contestado entre 1912 e 1916, são frequentemente
compreendidos como disputa de fronteiras entre os estados de Santa Catarina e Paraná. Todo o processo, no entanto, esteve relacionado com a questão do direito à terra que opôs pequenos proprietários e o grande capital envolvido com a implantação de ferrovias e exploração de madeiras com apoio do poder federal diante de interesses locais e regionais. Os acontecimentos ocorreram, de fato, num ambiente de religiosidade popular e cuja militarização nacionalizou a repercussão dos acontecimentos. Se a memória dominante confirma a vitória da unidade nacional e da razão sobre o misticismo, a memória popular e subterrânea guarda a lembrança da opressão violenta. Entre lembranças e esquecimentos é que se instala a arte de Hassis.

Na sua série de desenhos sobre a Guerra do Contestado, Hassis apresenta uma narrativa dos acontecimentos do conflito social, produzindo uma representação de linhas fortes, em que o preto e branco se transformam em luzes e sombras. Cada cena a cada desenho trata factualmente a história para ressaltar a ação de cada sujeito social e cada personagem, para ressaltar a violência de mortes e emboscadas traiçoeiras, assim como o sofrimento de mulheres famintas e filhos assustados nos braços, chorando a morte. Cada cena contém uma dramaticidade singular, repleta da dor da guerra e que contém uma verdade criada por uma pesquisa que tem como base uma visão artística da história.

 

Curadoria: Denilson Antonio

Local: MASC – Museu de Arte de Santa Catarina

abertura no dia: 07/12

Horário: 19:00

visitação: 08/12/2016  a 05/02/2017.

1 de novembro de 2016
Esculturas no Museu Hassis – Exposição Jean Rodrigues

A Fundação Hassis tem a honra de receber Jean Rodrigues, esculturor  radicado em Florianópolis, formado pela Universidade Estadual de Londrina. O Artista apresenta uma série de esculturas em mármore, onde ele expõe toda sua leveza em formas geométricas.

“Jean faz lembrar os valores que hoje caracterizam a arte, fazem pressentir os tempos que virão com as suas transformações. Nem por isso o artista deixará de criar plasticamente e sentirá que o termo ¨espiritual¨ que parece eliminado do conceito estético, agora se transformará em ¨símbolo¨ da grandeza da arte, cultura e humanismo.  ”

Silvio Pléticos

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Quando: 10/11/2016

Horário: 20:00 horas

Local: Museu Hassis – Luiz da Costa Freysleben – 87 – Itaguaçu – Florianópolis

Mais informações pelo email : educarte@fundacaohassis.org.br

ou pelo fone: 8501 2707

20 de setembro de 2016
Primavera no Museu

A Fundação Hassis convida

Uma iniciativa do IBRAM, a semana da primavera é uma proposta  cultural que acontece todo ano no início da estação homônima.cartaz_10_primaveramuseus_a3cm_final

Os museus desempenham um importante papel social. O foco tradicional na coleta, preservação e educação tem-se alargado, o que possibilita ressaltar suas potencialidades de interação com a comunidade. Sob essa perspectiva, os museus se tornam espaços de trocas e construções socioculturais, tanto com seus públicos quanto com seu entorno. Em seu relacionamento com os visitantes, as instituições museais realizam trocas simbólicas, culturais, de saberes e de experiências. Por meio desse processo dialógico, que também envolve ouvir e entender as necessidades de seus públicos, é possível proporcionar experiências de ressignificação do olhar sobre as questões humanas, capazes de fortalecer a atuação do indivíduo na sociedade e o senso de pertencimento cultural. Além das parcerias sociais, as trocas também podem estabelecer relações de dimensão econômica. Ao atuar como centro gravitacional de atração de público e da vida ao redor dos espaços de sua localização, os museus tendem a incorporar a prática de ampliação das ações no seu entorno, contribuindo para a dinamização da cadeia produtiva da cultura de modo sustentável. Os museus possuem um significativo potencial de contribuição para o desenvolvimento sustentável. Suas múltiplas atividades geram trabalho, emprego, renda, estimulam o turismo e incentivam as atividades econômicas do local onde está instalado. Em muitas situações, eles têm integrado projetos de requalificação e revitalização urbana, bem como de fortalecimento comunitário. Os museus são instituições ativas na circulação de riquezas, sejam elas saberes, bens ou serviços. Suas relações econômicas não existem isoladamente, mas coexistem com outras formas de trocas, uma vez que faz parte da condição humana interagir e compartilhar com o outro. Assim, o tema da 10ª edição da Primavera dos Museus faz um convite à reflexão do papel dos museus nessa perspectiva, ou seja, como agentes fundamentais da economia da cultura.

Instituto Brasileiro de Museus

Neste sábado dia 24 a fundação ira oferecer visitas mediadas e oficina de desenho para crianças, adultos e iniciantes.

Oficina Denilson Antonio

A oficina consiste em propor uma experiência pratica sobre o desenho. Através das formas geométricas e da escrita, propor um processo de desenho, a oficina é direcionada a iniciantes e a crianças.

Oficina Kelly Kreis

Com o objetivo de desenvolver um desenho expressivo com carvão, o objetivo de unir o olho, o coração e a habilidade manual, para que cada aluno possa desenvolver seu traço particular. Serão trabalhados exercícios com música, de maneira lúdica, de maneira que o aluno possa unir sua subjetividade e o ato de desenhar, com as técnicas tradicionais.

Quando: 24/09/2016

Horário: 9:30-12:00

Museu Hassis – Luiz da Costa Freyslebem – 87, Itaguaçu