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EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU HASSIS
Exposição Embruxados, de Susano Correia, aborda reflexões filosóficas e existenciais.
Susano Correia nasceu em Florianópolis e formou-se em Artes Visuais pela UDESC. Trabalha principalmente com desenho e pintura. Se interessa especialmente pelas pessoas e pela condição humana. Sua pesquisa em arte é um processo contínuo que abrange toda sua vida. Transforma em trabalhos artísticos suas experiências e seus estudos e acredita que a interação com o público é muito importante, tendo em vista que ele é parte fundamental da significação dos trabalhos. “Sem público não há arte”, comenta.
A exposição Embruxados, de Susano Correia, abre para o público no dia 21 de julho, na Fundação Cultural Hassis, em Florianópolis, abordando reflexões filosóficas e existenciais através de desenhos e pinturas que trabalham com o conceito de embruxamento.
O embruxamento pode ser encontrado em diferentes esferas, sobre infinitos formatos. É um conceito subjetivo e, portanto, adaptável, sugerindo a todas as suas aplicações um descompromisso com a “verdade”, a fim de buscar sua relação com o “talvez”. Para Susano Correia “podemos contornar um embate, tendo em mente que o importante não é precisamente deter a verdade, que é ignorada enquanto conceito subjetivo nas discussões, mas permitir livre curso à vida em toda sua potência”.
A exposição Embruxados, de Susano Correia, propõe uma reflexão sobre o tempo e o espaço no qual nos situamos, ou seja, a sociedade contemporânea e suas situações de embruxamento. O artista parte de um diálogo com as obras de Franklin Cascaes, trazendo o significado de embruxado para as situações atuais as quais vivenciamos.
A palavra embruxamento trata, desse modo, do ato de embruxar ou de estar embruxado. Em um primeiro olhar remete a figura bruxólica, mas, nessa situação procura ir além dessa categorização, pensando, principalmente o embruxamento como algo comum a todos, que passa pelo psicológico, está presente na sociedade e é difícil de escapar.
Fanatismos, radicalismo, preconceitos e vícios, por exemplo, são situações de embruxamento. O artista, transforma essas situações em imagens, objetivando tocar na subjetividade de quem observa, causando provocações e reflexões.
Estamos assombrados pelos nossos próprios fantasmas, demônios e bruxas. A pequena parte da nossa mente que podemos acessar é um feixe de luz numa imensidão escura, que se move aleatoriamente. E as criaturas que habitam onde não podemos ver ainda dizem respeito a nós. Compõe uma parte misteriosa e ativa de nossa psique que se manifestam nas lacunas de nossa razão e influencia no trajeto de nosso pensamento.
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Data de Abertura: 21 de Julho de 2016
Horário: 19h30min
Visitação: 22 de Julho a 10 de Setembro de 2016
Agendamento e mais informações pelo fone (48) 85012707 ou pelo email: educarte@fundacaohassis.org.br